A implantação do Aterro Sanitário Regional em Conselheiro Lafaiete trouxe como uma das principais finalidades para a região, o encerramento dos lixões dos municípios do Consórcio Público Intermunicipal de Tratamento de Resíduos Sólidos – ECOTRES (Conselheiro Lafaiete, Congonhas e Ouro Branco), dividindo a responsabilidade pela recuperação do dano ambiental decorrente dos muitos anos da utilização destes lixões entre os municípios consorciados e o ECOTRES.
Com objetivo de procurar soluções técnicas/ambientais o ECOTRES solicitou a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – CODEVASF apoio para tal.
A CODEVASF entregou ao ECOTRES, em Brasília no dia 20 de maio de 2015, projetos voltados ao encerramento dos lixões nos três municípios.
Com os projetos recebidos nesta semana, o ECOTRES poderá planejar a execução de intervenções dedicadas ao manejo do passivo ambiental gerado pelos lixões. Os documentos foram entregues ao secretário-executivo do ECOTRES, Celso Reis de Paula, pelo diretor da Área de Revitalização da CODEVASF, Eduardo Motta que destacou a importância do Consorcio “O Consorcio está servindo de exemplo para todas as áreas da CODEVASF e não só da CODEVASF, mas também para o Ministério do Meio Ambiente que poderá ter esse consorcio como exemplo para seguir a uma boa gestão para os demais que estão sendo implementados em todo o pais”.
De acordo com o secretário-executivo do ECOTRES, o Consórcio tem o compromisso público de remediar os lixões utilizados antes da implantação do aterro. “Com os projetos em mãos, trabalharemos para realizar as intervenções necessárias e assim resguardar o meio ambiente nos três municípios, que agora contam com um aterro compartilhado”, diz Celso Reis de Paula.
Os lixões deixaram de receber resíduos em agosto de 2014, quando entrou em operação o aterro sanitário que atualmente atende aos três municípios.
O aterro administrado pelo ECOTRES beneficia cerca de 200 mil habitantes das áreas urbanas de Conselheiro Lafaiete, Congonhas e Ouro Branco, e tem capacidade para receber 150 toneladas diárias de resíduos. A construção do aterro foi uma ação empreendida pela CODESVAF com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC); as obras somaram investimentos de aproximadamente R$ 4,2 milhões.
